Sunday, August 14, 2005

Férias próximas do fim...

Pois bem, após algum tempo, depois de ter entrado em férias da escola sem ter dito nada, e depois de ter aterrado em Portugal, e sem dizer nada... Venho anunciar que as minhas férias estão quase a acabar...
Hoje vou escrever um post diferente dos outros... Vou escrever um post dedicado a uma amiga minha... Que eu estou certo que nunca irá ler isto...
Vou também contar-vos como foram as minhas férias, o que esperava delas, o que ainda espero, e o que obti das minhas esperanças...

Quando preparava as minhas malas para a minha viagem, pensava sempre nas minhas melhores amigas e nos meus amigos, aqueles que iria reencontrar... Imaginava eu de novo na praia, todos os dias, ali, simplesmente a "torrar".
Pensava em ir às comprar com os meus amigos, ir às lojas e ver coisas com eles... Pensava em ir ao café tantas vezes até me fartar!
Pensava em ver a minha mãe! Voltar para minha casa! Ver a paisagem, que não tem nada de especial... Simplesmente, é... LAR.
Pensava nas coisas boas que ia comer. Pensava o quanto podia engordar...
Mas, essencialmente, pensava na minha mãe e nos meus amigos.

Não digo que foi tudo ao contrário, porque não foi... Tive coisas boas, tive coisas más...

Não fui praticamente vez nenhuma àpraia porque adoeci no primeiro mês de férias. O que complicou tudo.
Não me encontrei com todos os meus amigos (mas também ainda não acabaram as férias!!).
Não fui muitas vezes ver lojas com os amigos...
Não fui muitas vezes ao café, nem sozinho, nem acompanhado...

Mas, encontrei a minha mãe, comi a comida que eu tanto queria, e que ainda quero mais, vi a minha querida vista. Cheirei aquele ar. Inspirei sempre com força sempre que estava numa zona verde. Adoro o verde. E, ao contrário do que pensava, não engordei, mas emagreci!

Mas vamos lá explicar porque é que vou dedicar o post a uma amiga.
Se lerem os meus posts passados, irão reparar que falo imenso na Marta e na Pandora, e refiro-as como minhas "maninhas", ora, esqueci-me de uma maninha, que hoje é muito importante: A Nicole... Mas não é dela que vou falar.
Vou falar da Marta.
Quem ler isto, vai achar estúpido escrever isto, mas a verdade, é que sinto que devo escrever isto, para me lembrar o quanto uma pessoa que tanto prezamos, pode nos desprezar tão rapidamente como o vento faz uma folha voar.

Sempre considerei a Marta como a minha melhor amiga, a minha maninha, a minha confidente. Tudo que se passava comigo, ela sabia e ajudava-me... Pelo menos enquanto estive em Portugal.
Mudei-me para Macau, e a distância impôs-se. Comigo a chorar pelos cantos porque queria um amigo. E ela... Bem, não sei. Não sei se alguma vez se lembrou de mim. Se alguma vez sentiu a minha falta. Se alguma vez tentou realmente ajudar-me...
A verdade é que sempre tentei telefonar-lhe, sempre pedi que me mandasse um e-mail de vez em quando, ou uma mensagem ou uma carta, sei lá... Um sinal de vida...

Esforcei-me em tentar avisar os meus amigos que vinha para Portugal nestas férias, mas não disse a todos, e, se bem me lembro, não disse à Marta.
Mas rapidamente tratei disso. Cheguei a Portugal, e telefonei-lhe de imediato. Procurei dizer-lhe que estava cá. No entanto, estava no Porto, mas que dir-lhe-ia qualquer coisa quando fosse para Lisboa.
Dia 23 de Julho fui para Lisboa, e mandei-lhe uma mensagem e recebi uma resposta de que ela estava a trabalhar, e que talvez no domingo poderíamos nos encontrar, mas que depois dir-me-ia alguma coisa. Nunca disse nada.
Tentei telefonar-lhe umas 20 vezes (sem exagero, e isto foi ao longo de duas semanas) e nuncca recebi nem um toque de volta, nem uma mensagem. NADA.
Até que decido experimentar uma coisa: Telefonar-lhe com o meu número visível, e depois, se não me atender, com o meu número oculto.
Resultado? Com um intervalo de um minuto entre o número visível e oculto, quando estava oculto, fui atendido pela irmã, informando-me que estavam no Algarve. Pedi-lhe que dissesse à sua irmã que me telefonasse.
Nunca recebi resposta.

Hoje estou profundamente magoado com ela. E nunca lhe irei perdoar pelo que me fez. Perdeu um grande amigo. Um amigo com quem ela podia contar em todos os momentos. Mesmo que envolvesse o namorado dela, que eu tanto detesto, eu ajudar-lhe-ia.
Se ela ler isto, não sei se irá me telefonar a pedir desculpas, ou se a perguntar para sairmos. O certo, é que não vou sair com ela. Nem vou desculpá-la.

Se faço bem ou mal, não me importa. É o que a minha pessoa acha que está certo. Talvez ela nunca tenha sido minha amiga. Talvez nunca me tenha considerado amigo. E vendo isso dessa maneira, penso para mim: "Então para quê chorar de saudades de uma pessoa que não nos quer??????". A verdade, é isso o coração não ouve... Chora e faz chorar porque está triste.

Fico triste com isto, mas simultâneamente, furioso e irritado com esta situação.

Mas, existem outras compensações, que ultrapassam isto: reencontrei-me com a Pandora e com a Nicole. Estou optimo com elas, e acho que a nossa amizade nunca esteve melhor... Tenho duas manas, e espero que elas saibam que também têm um mano aqui deste lado!!!



Uma última mensagem, as minhas férias ainda não acabaram, ainda posso encontrar alguns amigos meus... Espero. E Nicole, embora não te ponha sempre no meu blog, fica sabendo, és muito importante para mim!!
Quero aproveitar este último mês, porque depois é preparar-me para exames...


Obrigado por lerem o meu blog e por continuarem a vir visitar isto, embora não tenha sempre novidades...
Fiquem bem pessoal.

PS: A coisa que nunca pensei no meio de todos os pensamentos foi as saudades que podia sentir da Lena. Sinto saudades dela... Mas tenho, felizmente, uma arma que tive de aprender, superar as saudades... Posso não falar muito... Mas nunca deixei de te amar Lena... Adoro-te.