Friday, August 19, 2005

Restaurante Sem Nome, "Bairro Alto"...

Então, hoje vou contar o episódio mais louco que alguma vez tive com a minha querida amiga Pandora!

Quinta-feira, 18 de Agosto de 2005

Hoje vou ter a Pandora cá em casa para depois mais logo ir com ela para o restaurante do irmão.
Mandando mensagens, combino com ela para nos encontrarmo-nos na estação da Quinta das Conchas.
Problema: eu esqueci-me do telemóvel depois de mandar a mensagem! Fui à minha vida... comprei o pão, fui ao supermercado, joguei no computador, tive na Net... e nem reparei no telemóvel, nem tive o cuidado de verificar se tinha mensagens..! Então, é aí que recebo a rica mensagem da Pandora a dizer: "Cheguei! Onde é que tu estás???"!
Corri lá para a estação para a ir buscar... Coitada, esqueci-me dela!! Pior, é que ainda nem tinha almoçado nem me arranajado... enfim.

Voltámos para casa e a vimos a minha mãe, e estava ela a empacotar as coisas e lá elas conversaram, enquanto eu comia.

Propus irmos para o parque, para pormos a conversa em dia e a Pandora adorou a ideia!! O parque realmente está muito giro!
Fomos para lá, falámos e rimos imenso... E no meio de risos e conversas... sentimos qualquer coisa cair nos nossos "traseiros". OS POMBOS, digamos que... descudaram-se! (Isto para não dizer palavras muito grosseiras...). Claro que teve piada, mas foi nojento!!!!! Mudámos logo de local!!!

Já estávamos há horas à espera de uma mensagem do Rafa, o irmão da Pandora. Nisto, a Pandora decide telefonar-lhe... e para nosso espanto, tinhamos música!!! Isto é, em vez do típico som de espera, tínhamos música. À espera, à espera... E ele atende o telefone!!
" - 'Tou??"
" - 'Tou, Rafa..!"
" - Quem fala??"
" - É a Pandora..."
" - Ahnnn???? Quem?"
" - A Pandora...!!"
" - AAAAAAAAAAH!!!!!!"
E nisto, o Rafa começa a rir-se... sem perceber a piada a Pandora ri-se para acompanhar o irmão.
" - Aahhahaha!! O problema... é que 'tás a falar para o Voicemail!!!! Ahahahahahahahahhaha! Deixa a mensagem!"

" - Deixe a mensagem após o sinal!"

Nisto partimo-nos a rir porque nem acreditávamos que tinhamos sido apanhádos!!! Rimos! Rimos! Rimos! Até me doía a barriga de tanto rir!!! E para certificarmo-nos que aquilo era máquina gravada, voltámos a ligar!
" - Aquilo está tão bem feito!!!!!" - dizia a Pandora, voltando para o nosso riso constante!!
A verdade é que os risos dela não são proprimaente os mais silenciosos e acho que todo o parque nos ouviu!

Voltámos para minha casa para preparar-mo-nos para ir para o restaurante do Rafa, ainda que ele não nos tivesse dito nada, iámos até ao Bairro Alto e lá encontraríamos o restaurante.

De chegada ao Chiado, nem sabíamos para que lado ficava o Bairro Alto, mas, claro, fomos perguntando por indicações.
Chegando a uma das ruas de entrada para o Bairro Alto, perto de um armazém, perguntámos a uma senhora se ela sabia para que lados ficava um restaurante chamado "O Sem Nome", ao que ela disse que passava por lá mas não sabia ao certo para que lados ficava... mas que subíssemos e andássemos por uma daquelas ruas, porque seria para lá!
E lá fomos nós...

Quando dentro do Bairro Alto e sem saber onde ir, perguntámos de novo. E informaram-nos que ficava na Rua da Rosa. Ficámos felizes porque ao menos não vagueávamos pelo Bairro sem saber se havia ou não Restaurante.
À procura, perguntámos para que lados ficava e disseram-nos que tínhamos que sair do Bairro, descer a rua e procurar um arco, logo que visse, ficava atrás de uma coisa relacionada com o Diário de Notícias.
Então, lá fomos nós... mas para certificarmo-nos perguntámos a outro senhor, um senhor da Cais.
" - Olhe desculpe" - disse a Pandora - " o senhor por acaso sabe para que lados fica a Rua da Rosa?"
" - Sim, ora bem, os senhores têm de subir a rua, continuam em frente..."
" - Olhe desculpe, para cima não é..! Disseram-nos que.."
Porque é que foste falar Pandora...?
Pois, porque é que ela foi falar... o homem desatou aos berros conosco a dizer que da próxima que não perguntássemos e que fossem sozinhos!!
Agora, uma coisa que a Pandora não concordou, ou não me pareceu ter concordado na totalidade, foi que este senhor não foi exactamente mal educado. Imaginem-se no lugar deles. Mal vocês se aproximam de alguém para vender uma revista, já as pessoas se estão a "posicionar para vos dar um 'tchau'"... Imaginem isso num dia inteiro... Acho que com certeza que simplesmente o senhor estivese irritado com o seu dia e tenha descarregado em nós... o que não foi muito correcto, mas, tenta-se compreender.
Logo que o homem seguiu à sua vida, ficámos desnorteados e confusos, sem saber o que fazer: se escondermo-nos ou fazer de conta que não fizémos nada. Mas logo a seguir um senhor ajudou-nos e perguntou o que procurávamos. E bem, relamente era subir para subir a rua e, à quinta travessa, virarmos para a esquerda e depois de novo à direita, e seria a rua paralela à rua Diário de Notícias.
E lá fomos nós, ainda a ouvir o homem da Cais a queixar-se... mas continuámos caminho... e que caminho...
Perguntando de vez em quando, a Pandora, andando um bocado mais depressa, escorregou e quase caíu, mas não foi desta! Felizmente.
Então lá fomos nós e seguimos até à Rua da Rosa. Chegámos à dita rua, e decidimos perguntar a um senhor onde ficaria naquela rua um restuarante chamado O Sem Nome.
Dizendo que não existia esse restaurante, o senhor a quem perguntámos não tinha bem a certeza e foi perguntar aos outros senhores que estavam no restaurante. E realmente, havia um dos mais idosos que disse que sim, existia um restaurante com esse nome.
E lá nos acompanhou até ao fim da Rua da Rosa.
Já estávamos muito desanimados, porque já tínhamos andado mais de uma hora à procura do restaurante, ninguém sabia dele e pior de tudo, o Rafa não dizia absolutamente nada!!!
Para animar o nosso desespero, não havia restaurante algum com esse nome. Um era o Cantinho da Rosa, outro era A Rosa da Rua. E só o último é que estava aberto. Lá perguntámos se alguém sabia. Para nosso espanto, a senhora mostra-nos um livrete do Bairro Alto com todos os restaurantes e bares de lá.
" - Sem Nome! Rua Diário de Notícias, nº 132!!!"
FINALMENTE!!! Têmos uma morada!!! E para minha felicidade, eu lembrava-me bastante bem onde ficava esta mesma rua, era antes da rua da rosa, era paralela!
" - Muito obrigada minha senhora!" - disse a Pandora virando-se para a porta.
Nisto, o inesperado acontece! A Pandora vai contra a porta, visto ter-se esquecido do degrau que havia à entrada!!! Todos que estavam no restaurante olhavam chocados!!
Eu, tentando conter o meu riso, empurrei-a para fora do restaurante o mais rapidamente possível!
Lá fora ri-me, rime-me, ri-me! Mas ri-me tanto mesmo que até me doía a barriga!!! Foi tão cómico! Foi a queda do ano!!!!!
Seguimos em frente, depois de nos termos desmanchado a rir pela não-sei-quanta vez!
Procurando a Rua Diário de Notícias, fomos vendo o que tínhamos à nossa volta... afinal, estávamos a voltar para trás!!!
Chegando à Rua, observei logo em que porta estávamos.
" - 106!..." - disse
Contando enquando andávamos pela rua... Reparei no número 130 e então a porta asseguir seria a 132. Mas vi uma porta aberta mostrando um local em construção!
E outra porta sem nada...
" - 136!" - era a porta a seguir - "134......132....." - e apontei para a tal porta do local em construção!
Depois de perguntarmos a um dos homens que saíram dali onde estava o restaurante O Sem Nome e ele respondeu-nos:
" - Isto era O Sem Nome, mas sempre foi bar. as agora está fechado para obras!"
Ficámos pasmados a olhar para o homem!
Uma hora e meia às voltas pelo Bairro Alto, para depararmo-nos num BAR que nem sequer era o que procurávamos e, pior, estava fechado para obras!!!!
Depois de chamar nomes ao irmão e depois de vaguear pelos restaurantes para saber o que comer fomos ter a um restaurante indiano: O Calcutá 2!
Os preços eram realmente todos iguais, à volta dos € 10. Então lá fomos nós, como diz a Pandora, à" nossa loucura.".
Com Jazz a sair dos altifalantes do restaurante, com uma televisão transmitindo videoclips de música indiana e com um cheirinho de comida indiana, comemos, como entrada, um Nan de alho, e, como pratos pincipais, um prato de Frango Tikka Massalá, outro de Tandoori Chicken e um prato de Jirra Rice.
Estava fabuloso! Adorei mesmo aquele jantar! Além de ter sido o meu primeiro jantar só com a Pandora, foi das noites mais divertidas que tive!!!
O melhor foi o preço! Tínhamos combinado trazer os dois € 15. E então não é que o jantar tinha mesmo sido € 30?! Exactamente € 30!!! E ainda comemos duas sobremesas, e umas 4 bebidas!!!
Ah! E brindámos umas 10 ou 20 vezes... Eheheheh.
E bem, esta foi a nossa noite! Uma noite muito divertida e esperando por um Remake!
Fiquem bem pessoal!!
Pandora: Esta noite vai ser sempre lembrada! Adorei! Embora não tenhamos encontrado o restaurante do teu irmão... Divertimo-nos, o que é muito imporante!! Adoro-te maninha!!!

Sunday, August 14, 2005

Férias próximas do fim...

Pois bem, após algum tempo, depois de ter entrado em férias da escola sem ter dito nada, e depois de ter aterrado em Portugal, e sem dizer nada... Venho anunciar que as minhas férias estão quase a acabar...
Hoje vou escrever um post diferente dos outros... Vou escrever um post dedicado a uma amiga minha... Que eu estou certo que nunca irá ler isto...
Vou também contar-vos como foram as minhas férias, o que esperava delas, o que ainda espero, e o que obti das minhas esperanças...

Quando preparava as minhas malas para a minha viagem, pensava sempre nas minhas melhores amigas e nos meus amigos, aqueles que iria reencontrar... Imaginava eu de novo na praia, todos os dias, ali, simplesmente a "torrar".
Pensava em ir às comprar com os meus amigos, ir às lojas e ver coisas com eles... Pensava em ir ao café tantas vezes até me fartar!
Pensava em ver a minha mãe! Voltar para minha casa! Ver a paisagem, que não tem nada de especial... Simplesmente, é... LAR.
Pensava nas coisas boas que ia comer. Pensava o quanto podia engordar...
Mas, essencialmente, pensava na minha mãe e nos meus amigos.

Não digo que foi tudo ao contrário, porque não foi... Tive coisas boas, tive coisas más...

Não fui praticamente vez nenhuma àpraia porque adoeci no primeiro mês de férias. O que complicou tudo.
Não me encontrei com todos os meus amigos (mas também ainda não acabaram as férias!!).
Não fui muitas vezes ver lojas com os amigos...
Não fui muitas vezes ao café, nem sozinho, nem acompanhado...

Mas, encontrei a minha mãe, comi a comida que eu tanto queria, e que ainda quero mais, vi a minha querida vista. Cheirei aquele ar. Inspirei sempre com força sempre que estava numa zona verde. Adoro o verde. E, ao contrário do que pensava, não engordei, mas emagreci!

Mas vamos lá explicar porque é que vou dedicar o post a uma amiga.
Se lerem os meus posts passados, irão reparar que falo imenso na Marta e na Pandora, e refiro-as como minhas "maninhas", ora, esqueci-me de uma maninha, que hoje é muito importante: A Nicole... Mas não é dela que vou falar.
Vou falar da Marta.
Quem ler isto, vai achar estúpido escrever isto, mas a verdade, é que sinto que devo escrever isto, para me lembrar o quanto uma pessoa que tanto prezamos, pode nos desprezar tão rapidamente como o vento faz uma folha voar.

Sempre considerei a Marta como a minha melhor amiga, a minha maninha, a minha confidente. Tudo que se passava comigo, ela sabia e ajudava-me... Pelo menos enquanto estive em Portugal.
Mudei-me para Macau, e a distância impôs-se. Comigo a chorar pelos cantos porque queria um amigo. E ela... Bem, não sei. Não sei se alguma vez se lembrou de mim. Se alguma vez sentiu a minha falta. Se alguma vez tentou realmente ajudar-me...
A verdade é que sempre tentei telefonar-lhe, sempre pedi que me mandasse um e-mail de vez em quando, ou uma mensagem ou uma carta, sei lá... Um sinal de vida...

Esforcei-me em tentar avisar os meus amigos que vinha para Portugal nestas férias, mas não disse a todos, e, se bem me lembro, não disse à Marta.
Mas rapidamente tratei disso. Cheguei a Portugal, e telefonei-lhe de imediato. Procurei dizer-lhe que estava cá. No entanto, estava no Porto, mas que dir-lhe-ia qualquer coisa quando fosse para Lisboa.
Dia 23 de Julho fui para Lisboa, e mandei-lhe uma mensagem e recebi uma resposta de que ela estava a trabalhar, e que talvez no domingo poderíamos nos encontrar, mas que depois dir-me-ia alguma coisa. Nunca disse nada.
Tentei telefonar-lhe umas 20 vezes (sem exagero, e isto foi ao longo de duas semanas) e nuncca recebi nem um toque de volta, nem uma mensagem. NADA.
Até que decido experimentar uma coisa: Telefonar-lhe com o meu número visível, e depois, se não me atender, com o meu número oculto.
Resultado? Com um intervalo de um minuto entre o número visível e oculto, quando estava oculto, fui atendido pela irmã, informando-me que estavam no Algarve. Pedi-lhe que dissesse à sua irmã que me telefonasse.
Nunca recebi resposta.

Hoje estou profundamente magoado com ela. E nunca lhe irei perdoar pelo que me fez. Perdeu um grande amigo. Um amigo com quem ela podia contar em todos os momentos. Mesmo que envolvesse o namorado dela, que eu tanto detesto, eu ajudar-lhe-ia.
Se ela ler isto, não sei se irá me telefonar a pedir desculpas, ou se a perguntar para sairmos. O certo, é que não vou sair com ela. Nem vou desculpá-la.

Se faço bem ou mal, não me importa. É o que a minha pessoa acha que está certo. Talvez ela nunca tenha sido minha amiga. Talvez nunca me tenha considerado amigo. E vendo isso dessa maneira, penso para mim: "Então para quê chorar de saudades de uma pessoa que não nos quer??????". A verdade, é isso o coração não ouve... Chora e faz chorar porque está triste.

Fico triste com isto, mas simultâneamente, furioso e irritado com esta situação.

Mas, existem outras compensações, que ultrapassam isto: reencontrei-me com a Pandora e com a Nicole. Estou optimo com elas, e acho que a nossa amizade nunca esteve melhor... Tenho duas manas, e espero que elas saibam que também têm um mano aqui deste lado!!!



Uma última mensagem, as minhas férias ainda não acabaram, ainda posso encontrar alguns amigos meus... Espero. E Nicole, embora não te ponha sempre no meu blog, fica sabendo, és muito importante para mim!!
Quero aproveitar este último mês, porque depois é preparar-me para exames...


Obrigado por lerem o meu blog e por continuarem a vir visitar isto, embora não tenha sempre novidades...
Fiquem bem pessoal.

PS: A coisa que nunca pensei no meio de todos os pensamentos foi as saudades que podia sentir da Lena. Sinto saudades dela... Mas tenho, felizmente, uma arma que tive de aprender, superar as saudades... Posso não falar muito... Mas nunca deixei de te amar Lena... Adoro-te.